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Gírias

  • jornalismouniversi
  • 17 de mai. de 2017
  • 3 min de leitura

VÉI, NA BOA, TÔ BOLADA

Andreza Martins

Gírias fazem parte da vida de muitas pessoas. Pra quem não sabe, gírias são um conjunto de dialetos próprios de determinado grupo social, normalmente mais usado pelos adolescentes e jovens.

No Brasil as gírias variam muito de acordo com a região. Também mudam muito com o passar dos anos.


Eu tenho uma bagagem bem mistura de gírias na minha cabeça (e confesso que precisei dar um google para saber de qual lugar do Brasil é cada gíria que eu conheço e uso). Isso porque tenho família espalhada pelo Brasil inteiro e quando nos reunimos cada um fala de um jeito e ninguém entende nada. É bastante confuso, mas eu acabo aprendendo algumas coisas.


Daqui de Minas Gerais eu uso muito o famoso TREM. É a melhor palavra para se usar no universo. “Trem” pode ser qualquer coisa, um objeto, uma pessoa, um lugar. Quem nunca ouviu “Esqueci de trazer o trem pra usar na aula”. Pode ser qualquer coisa mesmo. #MelhorPalavra.


Eu também uso muito COISA, que é mais ou menos parecido com “trem”, só que agora “coisa” já é verbo. Esses dias mesmo uma colega de turma estava dando corda para outra colega, que não precisa muito de incentivo pra falar desmedidamente, então eu virei pra ela e falei: “Nossa, você sabe que ela é coisada e você fica coisando pra ela coisar ainda mais?” Se você não é de Minas provavelmente não entendeu nada, mas minha amiga entendeu, pode ter certeza!


Outras gírias que eu uso muito são BOLOLÔ (que significa embolado, confuso), NU (que não é sobre nudes, mas uma abreviação da exclamação “Nossa Senhora!”) e PEGANDO O BOI (que significada ganhando vantagem em cima de algo).


Originado de São Paulo, onde tenho tias, primos e agregados, acabei adquirindo o VÉI, que é praticamente a maneira padrão que eu tenho pra me direcionar aos amigos mais íntimos (ainda mais se eu estiver brava com algo e esteja desabafando). MANO eu também aderi ao meu dicionário de gírias paulistas.

Outros como PUTZ GRILA (esse é das antigas), TRAMPO (emprego) e DAORA (legal), eu também já usei muito, quando mais nova e com uma relação mais próxima com meus primos paulistas.


Se tem uma região onde minha família se aglomerou é o Rio de Janeiro. De lá eu aprendi e uso sempre o BOLADA, que significa chateada. Nossa, eu estou constantemente “bolada” com as coisas. Também tem CAÔ, aquela mentira que contam pra gente achando que vão nos enganar. E claro, não poderia faltar LARICA, aquela fome que bate do nada (eu sempre estou com fome gente, impressionante).


Na internet também rola as gírias próprias de lá, como CRUSH (aquela pessoa que você está interessada), MIGA (abreviação de amiga), FALSIANE (pra usar naquela pessoa falsa e mentirosa) e SHIPPAR (torcer por um casal que você quer muito que dê certo e fique junto). Uso todas.


E vocês? Quais gírias mais usam?

O DIA A DIA DAS GÍRIAS

Juliano Oliveira


É comum em nosso cotidiano o uso de gírias que por vezes pronunciamos sem nos dar conta. Para que você não pegue o bonde andando no final vou deixar uma lista de gírias bem habituais em nossas conversas.


Mesmo as pessoas cultas que dizem que não tem dessas nove horas também se utilizam deste artifício de comunicação. Vai ver a ficha ainda não caiu pra eles. rsrsrs.


Se você não percebeu nessas poucas linhas acima eu usei várias gírias e creio que muitos nem perceberam, pois é. Gíria pode ser coisa ( aqui coisa é coisa mesmo, não gíria da Valnice para identificar algo que não tem ou esquecemos o nome) de jovem, mas muitas das expressões que anida vigoram foram criadas pelos coroas. Isso mesmo. Seus pais, avos e afins. Então vamos a algumas delas:


Baba-ovo+ Puxa Saco ( o que também é uma gíria)

Deprê= Desânimo ou depressivo

Fera= Pessoa habilidosa em alguma atividade

Mala= pessoa chata

Mina= garota

gata/gato=Garota ou garoto bonito (a)

Numa Nice= Estar numa boa (Achou que essa era moderninha né)

Trampo= Trabalho ou trabalhar

Treta= Briga, confusão) como ocorre muito em minha turma da faculdade)


Existe também gírias que podem mudar de significado. Em minhas pesquisas pra trazer essas informações pra vocês descobri algo muito interessante sobre uma gíria utilizada nos dias de hoje.


Nos anos 1990 "Coxinha" designava polícia. Atulamente a coxinha continua na boca do brasileiro, mas agora pra designar militantes do partido político - PSDB.



Valnice Massardi


 
 
 

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